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Desemprego recua na Região Metropolitana em novembro

Índice atinge 14,8%, demonstrando a segunda queda consecutiva

Pelo segundo mês consecutivo, a taxa de desemprego na região metropolitana de Porto Alegre recuou. Em novembro, 9 mil postos de trabalho foram criados, e 5 mil indivíduos ingressaram no mercado. Juntos, os dois fatores contribuíram para que o indicador passasse dos 15,1% da População Economicamente Ativa (PEA), apurados em outubro, para os 14,8% no penúltimo mês de 2002. Com um decréscimo de 4 mil pessoas, estima-se que o número de desempregados nessa faixa do Estado tenha ficado em 259 mil. Os dados foram apresentados nesta segunda, dia 13, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) e pela Fundação de Economia e Estatística (FEE).

Depois de seis meses com índices negativos, a indústria de transformação apresentou a mais expressiva expansão do nível ocupacional, agregando ao seu contingente outras 6 mil pessoas. O ramo da construção civil vem logo atrás, setor no qual 4 mil novos profissionais foram empregados. Na outra ponta da lista, figura o comércio, no qual se observa uma queda de 2 mil postos de trabalho. Em novembro, o número total de novos ocupados alcançou os 1.488 mil indivíduos, o maior contigente do ano.

Fato negativo observado no penúltimo mês de 2002 diz respeito ao tempo gasto pelo desempregado na procura de trabalho. Depois de registrar quedas desde o mês de março, o indicar voltou a apresentar, em novembro, alta: naquele período eram gastas, em média, 44 semanas até se encontrar uma ocupação. A taxa supera em três horas a do mês anterior, outubro.

As mulheres, nos últimos 12 meses, foram as que mais deixaram de perder emprego na região metropolitana da Capital. O nível de desempregadas no período recuou de 18,3% para 16,8%. O indicador entre os jovens com idades entre 18 e 24 anos caiu 1,8 ponto percentual, passando dos 25,8% para os 24%. As maiores taxas daqueles que perderam o emprego são observadas entre os homens, número que em 12 meses saltou dos 12,5% para os 13,1%, e entre os indivíduos de 25 a 39 anos, faixa etária na qual o índice foi de 12,0% para os 12,5%.


 
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