Notícias

 |  hmin

Formalização de acordo entre PT e PMDB está cada vez mais distante

Está praticamente enterrada a possibilidade de um acordo entre o PT e a cúpula do PMDB para dividir as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente. O líder peemedebista e candidato ao posto máximo do Senado, Renan Calheiros (AL), permaneceu em Brasília nesta quinta, dia 9, tentando manter o diálogo com a cúpula petista para salvar o entendimento. Os dirigentes dos dois partidos, entretanto, avaliam que a iniciativa será inútil e dizem que "o acordo melou".

Principalmente porque ficou clara a opção do Palácio do Planalto pelo senador José Sarney (PMDB-AP) no comando do Congresso. Além dos fartos elogios de dirigentes petistas a Sarney, a definição presidencial e partidária já teria sido comunicada ao ex-presidente da República pelo ministro-chefe da Casa Civil, deputado José Dirceu (SP).

Cabe agora a Sarney conquistar a maioria dos votos da bancada do seu partido no Senado para sustentar sua candidatura. Interlocutores do presidente afirmam que o PT está operando sobre o racha do PMDB e do PFL, porque tem a certeza de que não há acordo capaz de lhe garantir o voto unânime dessas bancadas.

Os articuladores petistas fizeram as contas e concluíram que podem ter maioria no Senado e na Câmara, na qual a maior parte dos 74 peemedebistas e pelo menos 30 pefelistas já assumiram o compromisso de apoiar o novo governo e o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) para presidir a Casa. Enquanto o líder Renan mal conseguia disfarçar o desânimo nesta quinta, insistindo que "o PMDB não vai para a oposição por opção, mas poderá fazê-lo como conseqüência do processo sucessório", Sarney era a imagem da vitória.


 
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.