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Fracassa acordo entre PT e PMDB para dividir comando do Congresso

Petistas rejeitaram condições impostas pelos peemedebistas

Depois de um dia de reuniões, PT e PMDB não conseguiram manter o acordo para dividir o comando do Congresso. A cúpula do PT surpreendeu o PMDB e decidiu rejeitar as condições impostas pelo partido para que um petista assumisse a presidência da Câmara e um peemedebista, a do Senado.

A preocupação do PMDB era garantir o respeito à tradição segundo a qual a legenda com maior bancada indica o presidente de cada casa legislativa.

À noite, durante encontro com o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), o presidente do PT, deputado José Genoino (SP), afirmou que os petistas vão apoiar no Senado o candidato indicado pelo partido que tiver a maior bancada no 1º de fevereiro, quando tomam posse os parlamentares eleitos em outubro. O PMDB, que esperava formalizar o acordo com o PT, defende que prevaleça o tamanho das bancadas que saíram das urnas.

A cúpula peemedebista apóia a candidatura do petista João Paulo Cunha (SP) para a presidência da Câmara, desde que o PT se comprometa, de preferência por escrito, a acatar o nome que for escolhido pela bancada do PMDB no Senado. A exigência deve-se à preferência clara do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo nome do senador José Sarney (PMDB-AP) para a presidência do Senado.

Em dia de sucessivas reuniões que começaram com o encontro do ministro José Dirceu e líderes petistas, no Palácio do Planalto, seguido de uma visita de Mercadante ao líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), os peemedebistas deixaram claro que consideram mais seguro aguardar a eleição do alagoano no Senado para depois sustentar a escolha do petista João Paulo Cunha (SP) para a presidência da Câmara.

 
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