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 | 29/05/2008 20h09min

Vice-presidente da CPI do Detran vincula número de mortes no trânsito a desvios

Azeredo disse que empresa contratada para evitar acidentes usou dinheiro para outros fins

Em entrevista ao programa Gaúcha Repórter na tarde desta quinta-feira, o vice-presidente da CPI do Detran, Paulo Azeredo (PDT), relacionou o número de mortes no trânsito aos desvios feitos no contrato da instituição com a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg).

— São uma série de pessoas contratadas e pagas com recursos que seriam destinados a reduzir os acidentes de trânsito. O objetivo era equipar as delegacias de trânsito em campanhas de trânsito — disse o vice-presidente da CPI.

Segundo ele, entre 2001 e 2005 o número de vítimas fatais aumentou 37,43% no Estado.

— O dinheiro para salvar vidas foi utilizado para outros fins — afirmou.

Segundo o deputado, o nome de diversas pessoas e instituições constam nas informações que foram recebidas do Seguro Nacional de Gravames (SNG) e também do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). Azevedo disse ainda que a Fenaseg, em 2005, sob alegação de risco, aumentou o seguro obrigatório em 43%. Os seguros para motocicletas também subiram: em 1995 custavam R$ 97, passando para os atuais R$ 255.

— Isso demonstra que a Fenaseg levou mais recursos do Rio Grande do Sul e não retornou o devia retornar por lei... Onde estão os R$ 16 milhões que deveriam ter vindo pelo repasse de 1% que a Fenaseg arrecada oriundo do Seguro Nacional de Gravames (SNG) e também do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT)? —questionou o deputado.

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