| 26/05/2008 17h27min
A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, confirmou que a estatal pretende instalar um terminal de gás natural liquefeito (GNL) no Rio Grande do Sul (RS) ou em Santa Catarina (SC).
— A instalação deve ficar entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Essa posição estratégica nos permitiria atender a outros mercados fora do Brasil — disse a executiva, destacando que a Petrobras já manifestou a intenção de fornecer GNL para o mercado uruguaio.
O terceiro terminal integra o planejamento estratégico da companhia até 2012, no qual a estatal prevê importar para o Brasil 34 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de GNL. Desse volume, 20 milhões de m³/d são relativos ao terminal do Rio de Janeiro, 7 milhões de m³/d da unidade de Pecém (CE) e outros 7 milhões de m³/d do terceiro terminal, que deverá ser construído na Região Sul do país.
Terminais
Maria das
Graças disse que a implantação do terceiro terminal de GNL
dependerá do resultado do leilão de energia nova que contratará a demanda do mercado em 2013 (denominado A-5).
— Já assinamos alguns compromissos com geradores para esse leilão. Dependendo do resultado, precisaremos correr atrás de mais gás natural para atender os contratos — disse a executiva, após participar do seminário Gas Summit Latin America, realizado em São Paulo.
Shell
Segundo ela, a estatal já assinou quatro contratos de compra firme de GNL para abastecer os terminais de regaseificação que serão instalados no Brasil. A diretora adianta que um dos contratos de compra de gás é com a Shell:
— Os outros três ainda não podemos revelar.
Maria das Graças contou que o navio regaseificador do GNL, o Golar Spirit, já está em construção em Cingapura e deverá vir em direção ao Brasil a partir do dia 31 de maio. Ele será atracado no terminal de Pecém (CE).
— Há uma janela de oportunidade para que o navio venha para o país
entre 31 de maio e 15 de junho — disse.
Segundo a executiva, a primeira carga de GNL chegará em julho deste ano ao país para abastecer o terminal de Pecém. O fornecedor do insumo, porém, não está definido.
— Isso dependerá da localização da carga e do preço no momento dentre os quatro contratos — afirmou.
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