O preço do barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou nesta quinta-feira em queda de 1,8% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), depois de ter batido novo recorde US$ 135,09 ao longo do pregão. O barril terminou o dia cotado a US$ 130,81, uma queda de US$ 2,36 em relação a seu recorde de fechamento da quarta-feira, de US$ 133,17.

O pregão desta quinta foi o primeiro dos últimos cinco a baixar no fechamento o valor desse tipo de petróleo, após a elevação do preço da commodity em US$ 6,88 (5,5%) nas três primeiras sessões da semana.

Os preços dos combustíveis também se movimentaram hoje com mais moderação que nos últimos pregões, com a gasolina e o gasóleo sendo negociados a preços históricos em Nova York.

Os contratos da gasolina para entrega em junho fecharam hoje a US$ 3,3297 o galão (3,7 litros), US$ 0,06 abaixo do preço anterior.

No entanto, os contratos do gasóleo de calefação para esse mês acrescentaram US$ 0,05 ao valor de quarta-feira, fechando cotados a um preço recorde de US$ 3,9543 o galão.

O gás natural para entrega em junho encerrou o pregão a US$ 11,69 por mil pés cúbicos, após registrar alta de US$ 0,05.

O encarecimento do gás ocorreu apesar da divulgação de que as reservas aumentaram na semana passada em 85 bilhões de pés cúbicos, em linha com o previsto pelos analistas.

No entanto, o total de 1,61 trilhão é 15,8% inferior ao registrado no ano passado, segundo cálculos divulgados hoje pelo Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos.

Os operadores nova-iorquinos decidiram hoje realizar lucros depois da espetacular escalada do preço do petróleo nos últimos dias e visando ao fortalecimento do dólar frente ao euro e outras divisas.