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 | 22/05/2008 10h09min

Crise de alimentos afeta direito à saúde e educação, diz ONU

Comissária considera que é necessário agir imediatamente para evitar "uma catástrofe"

A alta comissária para os Direitos Humanos, Louise Arbour, afirmou nesta quinta-feira que a crise dos alimentos pode ter um efeito dominó e colocar em risco não só o direito à alimentação, mas também o acesso à educação e à saúde.

— Um fracasso pode criar um efeito dominó e colocar em risco os outros direitos fundamentais, entre eles o acesso à saúde e à educação, quando as pessoas são obrigadas a abrir mão de suas necessidades básicas para poder se alimentar ou a suas famílias — assinalou.



A comissária falou sobre o assunto em discurso pronunciado ao início da sessão extraordinária do Conselho de Direitos Humanos da ONU que se reuniu hoje para debater a presente situação crítica.

Arbour lembrou que o acesso à alimentação é um direito básico protegido pela lei internacional e afirmou que esta crise se deve a várias causas, entre elas "as distorções entre oferta e procura, práticas comerciais injustas, assim como sossegadas políticas de incentivos e subsídios".

Por tudo isso, a alta comissária considerou que é preciso agir imediatamente para evitar uma catástrofe de enormes conseqüências.

EFE
 
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