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 | 20/05/2008 17h56min

Bolsa sobe 0,11% e bate 10º recorde do ano

Ibovespa fechou em 73.516,9 pontos e os ganhos acumulados em maio somam 8,32%

A Petrobras, mais uma vez, carregou a Bovespa para mais um fechamento em alta. A elevação de 0,11% garantiu outro recorde, o 10º do ano. O fechamento histórico do petróleo no mercado externo sustentou os papéis da Petrobras, de longe os mais negociados da sessão. Além disso, um relatório do banco Credit Suisse elevou a projeção para os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da empresa para US$ 107 e das ações para R$ 86, além de ter elevado a previsão para o barril de petróleo no Exterior para US$ 116 no período de 2010/2012, de US$ 90 na projeção anterior.

A recuperação do índice se deu na reta final da sessão. O Ibovespa havia batido em 72.146 pontos na mínima do dia, em baixa de 1,76%, mas foi recuperando-se até a máxima de 73.522 pontos (+0,11%), para então fechar em 73.516,9 pontos (+0,11%). Com o resultado de hoje, os ganhos acumulados em maio somam 8,32%, e, no ano, 15,07%.

O volume financeiro somou R$ 7,024 bilhões. Petrobras PN fechou em alta de 3,32%, na máxima do dia, a R$ 51,66. Petrobras ON avançou 3,03%, para R$ 61,50.

A Bovespa tinha tudo para ter uma realização de lucros hoje. E ela até aconteceu praticamente em toda a sessão. A inspiração foi americana: por causa dos indicadores ruins, o índice Dow Jones caiu 1,53%, o S&P, 0,93%, e o Nasdaq, 0,95%.

Lá o índice de atividade da regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Chicago reforçou a percepção de que o consumo não está forte o suficiente para impedir uma recessão nos EUA, ao mostrar queda para -1,17 em abril, de -0,98 em março.

O índice do mês passado foi o menor desde os meses associados à recessão de 2001. Para ajudar, dois balanços foram ruins, dos quais os números da Home Depot se sobressaem. No trimestre encerrado em 4 de maio, a varejista teve lucro líquido de US$ 356 milhões, ou US$ 0,21 por ação, abaixo dos US$ 1,05 bilhão, ou US$ 0,53 por ação, um ano antes.

O dado mais pessimista, porém, foi outro, o índice de inflação ao produtor nos EUA. A inflação em abril foi de 0,2%, metade do previsto, mas o núcleo do índice — sem os dados voláteis de alimentos e energia —, o que é realmente levado em conta, subiu 0,4%, o dobro das projeções.

Além disso, o novo recorde do petróleo ficou o dia todo pesando sobre os papéis americanos. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo subiu 1,59%, para o nível histórico de US$ 129,07 por barril.

Agência Estado
 
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