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 | 20/05/2008 13h53min

Novo imposto para saúde é problema do Congresso, diz Lula

Presidente discursou em Santos, durante lançamento de obras do PAC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em Santos, onde participou nesta terça-feira do lançamento de início de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no valor total de R$ 349,1 milhões, que "não haverá da parte do governo qualquer iniciativa para que o Congresso Nacional aprove qualquer imposto", para ajudar a Emenda 29, para a saúde, que prevê que se destine R$ 27 bilhões do orçamento. Para Lula, para aumentar despesa, "tem que aumentar receita".

Lula deu esta resposta quando questionado se ele deseja uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para o país, imposto que o governo perdeu em dezembro passado, quando o Senado votou contra sua prorrogação:

— Isso é um problema do Congresso Nacional, o governo federal perdeu a CPMF, em dezembro, e estamos trabalhando sem CPMF.

Lula esteve na Associação Atlético Portuários de Santos, acompanhado de seis ministros, entre eles a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a quem novamente chamou de mãe do PAC. Também esteve no palanque o governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

Durante todo o evento, Lula e Serra trocaram afagos e elogios. Ambos pregaram "harmonia entre os poderes e os entes federados". Lula criticou com veemência, "o Brasil jurídico", modelo, que segundo ele amarra obras públicas com burocracia.

— É o país das obras paralisadas — disse o presidente que ouviu em meio a solenidade protestos de um grupo de portuários do Guarujá — trabalhadores avulsos que reclamaram oportunidade de trabalho em um terminal de granéis.

Agência Estado
 
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