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 | 09/05/2008 20h23min

Consumo de frango caipira cresce e produção pode ser desenvolvida por pequenos produtores

Embora leve o dobro do tempo para chegar ao ponto de abate, o produto tem preço de venda 30% maior

Kátia Baggio  |  reportagem@canalrural.com.br

O consumo de frango caipira cresce a cada ano no Brasil e no mundo. Segundo uma empresa do ramo, que está expondo na feira de Maringá, 20% de todo o frango consumido na Europa é caipira. A atividade tem alto valor agregado e pode ser desenvolvida facilmente por pequenos produtores.

O frango caipira demora, em média, 90 dias para chegar ao ponto de abate, o dobro do frango comum. Em compensação, o preço de venda é 30% maior. A Europa paga de 7 a 8 euros pelo quilo do frango caipira. São vantagens que devem ser analisadas pelo pequeno produtor que está em busca de diversificação.

O manejo do frango caipira é praticamente o mesmo do frango de corte, chamado frango branco. Mas, o produtor que quer criar o caipira, precisa deixar uma área de dois metros quadrados de pastagem por ave. É esse complemento natural na alimentação que garante o sabor diferenciado da carne.

As aves gostam de grama suculenta e macia. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) pode indicar as melhores para formar a pastagem. Quanto às raças, a carijó, pescoço pelado, pesadão e mesclada são as mais comuns. A Hisex é boa poedeira e ajuda na renda da propriedade com a produção de ovos.

As aves são comercializadas com 2,5 kg, o mesmo peso do frango comum e podem ser criadas em todo o país. O frango caipira brasileiro vai principalmente para a Venezuela, África, Europa e Rússia, mercados emergentes que o pequeno produtor também pode abastecer. Os fornecedores de pintinhos afirmam que eles já são os principais criadores.

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