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 | 09/05/2008 12h15min

PAC do Cacau deve englobar todos os pontos críticos do setor

Projeto deve incluir revitalização das lavouras, renegociação da dívida e fomento ao uso de culturas alternativas

– As medidas vão atender ao anseio do produtor. Estamos no caminho certo e definitivo.

Desta forma, o diretor-presidente da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada ao Mapa, Gustavo Moura, resume o Plano de Desenvolvimento e de Diversificação Agrícola na Região Cacaueira do Estado da Bahia (PAC do Cacau) que será lançado na tarde desta sexta-feira, dia 9, em Ilhéus.

O anúncio será feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, às 17h, na Praça da Matriz.

Conforme o diretor da Ceplac, este é o primeiro plano que engloba todos os pontos críticos do setor. Ou seja, permitirá a revitalização da lavoura com novos recursos à disposição dos cacauicultores; a renegociação da dívida, que ultrapassa os R$ 960 milhões, além do fomento ao uso de culturas alternativas na região, como a seringueira e o dendê.

– O PAC do Cacau vai tirar a dependência do produtor da monocultura do cacau. O plantio consorciado de cacau e seringueira já é uma realidade em algumas propriedades do estado e permite que o agricultor tenha renda o ano todo – explica Moura.

O cenário atual se mostra favorável às duas culturas. No caso do cacau, o preço no mercado futuro de Nova York está em torno de U$ 2,6 mil por tonelada. Há dois anos, a tonelada do produto valia a metade. Já a borracha, que há dez anos tinha preço de U$ 600 por tonelada, hoje está cotada a U$ 2,8 mil por tonelada.

 

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