Representantes de diversos países marcam presença na Agrishow, em Ribeirão Preto. Eles participaram nesta terça e quarta-feira de rodadas de negócios promovidas pela Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), organizadora da feira, e pela Agência de Promoção das Exportações (Apex).

As rodadas reúnem executivos de países como Colômbia, Peru, Bolívia, Uruguai, Argentina, Nigéria, Egito, Emirados Árabes e Sérvia, entre outros. São empresários com a intenção de revender produtos brasileiros nos mercados locais.

Durante os dois dias, foram realizadas mais de 200 rodadas de negócios. Concentrados em uma sala, os revendedores recebem os fabricantes brasileiros, que circulam de mesa em mesa conhecendo as oportunidades no Exterior.

Cerca de 60 empresas se inscreveram para participar das reuniões, de acordo com o diretor da Abimaq, Mário Mugnaini. Para ele, é a chance do fabricante se relacionar com o mercado internacional de forma rápida e mais barata e a oportunidade do empresariado estrangeiro conhecer a capacidade da indústria brasileira de máquinas agrícolas.

Embora reconheça que o setor esteja enfrentando problemas de competitividade no Brasil, como a alta carga tributária e o câmbio desfavorável, Mugnaini ressalta que o empresariado não pode ignorar o mercado internacional.

– Exportação tem um aspecto muito importante. Quem conquistou mercado no Exterior e quer se manter deve estar sempre atuante.

Segundo o diretor da Abimaq, o volume de negócios em função da rodada internacional será contabilizado daqui a seis meses. Mário Mugnaini evita estimar valores, argumentando que, em boa parte das reuniões, são manifestadas intenções, que podem ou não ser concretizadas nos meses seguintes.