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 | 15/04/2008 17h52min

Bolsa fecha em alta de 0,75% com Vale, Petrobras e NY

Depois de dois pregões em baixa, Bovespa recuperou o bom desempenho no mercado

Depois de dois pregões em baixa, a Bovespa recuperou o terreno positivo, ajudada pelo mercado externo e pela continuidade da elevação das ações da Petrobras. A Vale também ajudou. O fechamento de índice futuro amanhã favoreceu a "briga" dos investidores em torno dessas ações já hoje, principalmente após as declarações sobre a área Pão de Açúcar dadas pelo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, ontem.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, encerrou a sessão em alta de 0,75% aos 62.618,4 pontos, depois de oscilar entre a estabilidade, na mínima do dia, de 62.151 pontos, à máxima de 62.825 pontos (+1,08%). No mês, acumula ganhos de 2,71% e, no ano, queda de 1,98%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 5,066 bilhões.

As ações da Petrobras subiram hoje com a compra feita por retardatários à notícia de que pode haver um campo gigantesco de petróleo na Bacia de Santos, na reserva Pão de Açúcar, como vazou ontem Haroldo Lima. Hoje, o diretor de Exploração da Petrobras, Guilherme Estrella, disse que ainda não é possível mensurar qual o potencial da reserva e que as primeiras projeções sobre o assunto só devem ser feitas daqui a pelo menos três meses.

Petrobras ON subiu 0,68% e Petrobras PN ganhou 1,17%. Juntas, as duas tiveram giro de R$ 1,873 bilhão (R$ 307 milhões e R$ 1,566 bilhão, respectivamente). Vale ON avançou 2,44% e Vale PNA registrou alta de 2,63%.

Confirmada ou não, a projeção para a área Pão de Açúcar também favoreceu as ações das petrolíferas no exterior, ajudando as bolsas européias a fechar em terreno positivo. 

A notícia puxou para cima os papéis das operadoras que trabalham junto com a Petrobras no consórcio (Repsol e BG) e também os de companhias fornecedoras de equipamentos de perfuração e de outros serviços relacionados, como os da italiana Saipem e da norueguesa Seadrill.

O novo recorde do petróleo no exterior é outra boa justificativa para essas ações do setor petrolífero avançarem: em Nova York, o preço subiu 1,82%, para o recorde de US$ 113,79 por barril, sustentado por problemas na oferta (houve um incêndio num poço no Bahrain de madrugada), compras técnicas e enfraquecimento do dólar.

A disparada do petróleo nos últimos dias, no entanto, tem tido pouco efeito nas bolsas americanas. Hoje, o índice Dow Jones registrou ganho de 0,50%, o S&P subiu 0,46% e o Nasdaq avançou 0,45%, parcialmente por causa dos bons indicadores divulgados hoje e o restante na expectativa de notícias boas ao longo da semana.

O índice Empire State, divulgado pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Nova York, sobre o setor de manufatura, surpreendeu ao subir a 0,63 em abril, contra -22,23 em março. A inflação no atacado nos Estados Unidos ficou em linha com as estimativas para o núcleo (que exclui preços de energias e alimentos): +0,2% no mês passado.

O dado cheio, entretanto, foi péssimo e subiu 1,1% (ante projeção de 0,6%). Além disso, a Johnson & Johnson divulgou bom balanço trimestral, mas ainda hoje saem os números da Intel e da financeira Washington Mutual, e o mercado aguarda apreensivo.

Agência Estado
 
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