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 | 12/04/2008 11h31min

Colheita da soja é aberta com protestos no Rio Grande do Sul

Preço do grão deve amenizar os efeitos da seca

Manifestações marcaram a solenidade de abertura da colheita da soja nessa sexta-feira, dia 11, em Tupanciretã, no Rio Grande do Sul, que teve a presença da governadora do Estado, Yeda Crusius. O município, entre os líderes na produção, tem área cultivada de 136 mil hectares do grão.

No acesso ao Parque de Exposições do Sindicato Rural, um grupo de manifestantes do Cpers/Sindicato e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) aguardava a chegada da governadora. Com bandeiras e evocando palavras de ordem, criticaram as ações de Yeda à frente do Piratini. A governadora evitou o enfrentamento e utilizou um caminho alternativo para participar de um almoço festivo. Antes, na propriedade do agrônomo Armindo Mugnol, a governadora se arriscou na condução de uma colheitadeira.

O preço do grão deve amenizar o efeito da seca. A produção estadual pode ter quebra de 19,66%, segundo a Emater: 7,98 milhões de toneladas para 3,85 milhões de hectares.

– No ano passado, tivemos uma produção recorde. Mas os preços estavam baixos. Este ano, teremos uma produção normal, com preços excelentes – reforçou o secretário estadual da Agricultura, João Carlos Machado.

De acordo com Juarez Nascimento, responsável técnico da Cooperativa Agrícola de Tupanciretã, a produtividade média municipal deve ser de 2,4 mil quilos por hectare. Em 2007, foram 2,64 mil quilos por hectare. A chuva mal distribuída de fevereiro prejudicou o desempenho da safra.

– O estoque mundial está baixo e a demanda aquecida, em boa parte pelo biodiesel – avaliou Nascimento.

Cerca de 35% da área cultivada no Rio Grande do Sul foi colhida.

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