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 | 11/04/2008 07h10min

Caso do dossiê gera disputa na Casa Civil

Grupos ligados a José Dirceu e a Dilma Rousseff tentam encontrar culpado por vazamento

A montagem de um suposto dossiê com os gastos de cartões corporativos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira-dama Ruth Cardoso está gerando uma disputa entre dois diferentes grupos na Casa Civil: são funcionários ligados ao ex-ministro José Dirceu (2003-2005) e à atual chefe da pasta, Dilma Rousseff. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, ao lado da investigação realizada pela Polícia Federal, que já apreendeu seis computadores da Casa Civil, o Palácio do Planalto também estaria buscando um nome. O objetivo seria proteger a ministra Dilma.

Na queda de braços, de um lado está o Planalto, que tenta jogar a crise no colo da "turma do Dirceu". O ex-ministro diz, em seu blog, que o dossiê foi retirado ilegalmente da Casa Civil por tucanos.

As suspeitas recairiam sobre subordinados do secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, funcionário que chegou ao governo Lula em 2003, levado por Dirceu. Por outro lado, a secretária-executiva de Dilma, Erenice Guerra, também foi investigada por ter coordenado a coleta de dados para o dossiê.

O governo refaz os passos de dois assessores da Secretaria de Controle Interno (Ciset) que trabalham com Aparecido: Humberto de Mendonça Gomes Jr. e Paulo Roberto Loureiro de Alencar. Mesmo sem provas, auxiliares de Dilma afirmam, que funcionários de Aparecido podem ter divulgado informações do dossiê.

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