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 | 10/04/2008 17h01min

Obras de Angra 3 devem ser retomadas no segundo semestre

Previsão é de que em janeiro do ano que vem esteja concluída a primeira laje

As obras de construção da usina nuclear de Angra 3 devem ser retomadas neste segundo semestre. A expectativa é do presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva. Ele disse que a previsão é de que em janeiro do ano que vem esteja concluída a primeira laje do empreendimento, a base que "dispara oficialmente o cronômetro".

Pinheiro acredita que não haja mais nenhuma surpresa que impeça o início das obras e que a usina deve entrar em operação em 30 de junho de 2014.

– Não há razão para não sair. Talvez não haja nenhum outro empreendimento no país que tenha tido tantas audiências públicas como Angra 3. Se a gente observar o que está previsto na lei, nós já cumprimos todos os requisitos – disse ele, no seminário Meio Ambiente: Desenvolvimento Sustentável.

A Eletronuclear é a estatal responsável pela construção e operação das usinas nucleares no Brasil. Pinheiro informou que espera receber ainda este mês a licença ambiental prévia para a construção da usina, e em junho a licença de instalação, ambas emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

– Como já existem duas usinas nucleares operando lá, já temos 20 anos de avaliação ambiental. Agora não tem tanta surpresa – disse.

O presidente da Eletronuclear informou, ainda, que um estudo independente desenvolvido por uma empresa suíça, contratada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), apontou que a construção da usina deve envolver gastos de aproximadamente R$ 7,3 bilhões, cerca de 3% a menos do que o valor apontado por avaliações desenvolvidas anteriormente pela própria estatal e por consultorias nacionais.

– É uma diferença pequena, que pode ser atribuída à diferença de cálculos – avaliou.

Pinheiro disse que durante o segundo semestre será escolhido o local para a construção de duas novas centrais elétricas no Nordeste. A expectativa, segundo ele, é de que a primeira entre em operação até 2018 e a segunda, até 2030.

– Precisamos escolher o local prevendo que ao longo dos anos sejam construídos seis reatores – disse.

AGÊNCIA BRASIL
 
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