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 | 10/04/2008 16h48min

Prédios públicos do RJ usam luz solar para aquecer água

Principal vantagem é que o sol é uma fonte inesgotável de energia

Com o aquecimento global provocado pelo efeito estufa, tornou-se de fundamental importância o uso de tecnologias alternativas para a produção de energia. No último dia 3 de janeiro, entrou em vigor uma lei que obriga os prédios públicos do Estado do Rio de Janeiro a utilizarem energia solar para aquecimento de água em suas dependências. Trata-se do Programa Estadual de Eficiência Energética instituído por decreto assinado pelo governador Sérgio Cabral.

Para o coordenador do laboratório de energia solar do Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis da Uerj (Ceper), Manoel Antonio Costa Filho, a lei é bastante oportuna, pois com a obrigatoriedade haverá um crescimento do mercado de aquecimento solar, que deverá induzir uma melhoria de qualidade e redução de custos dos equipamentos.

O professor Manoel Antonio aponta algumas vantagens no uso da energia solar. A principal delas é que o sol é uma fonte inesgotável de energia, enquanto o petróleo, o carvão e o gás natural irão se esgotar em um período de 100 anos.

Além disso, segundo o professor, os custos de instalação dessa fonte alternativa normalmente são cobertos em dois ou três anos de uso do sistema de aquecimento solar e a manutenção do equipamento é de baixo custo. Outra vantagem, apontada por ele, é que a indústria nacional já domina a utilização da tecnologia de aquecimento solar de água, apresentando bons produtos a partir de um sistema nacional de certificação de qualidade.

– O meio ambiente só tem a ganhar com o uso da energia solar, pois esta fonte não gera poluentes nem gases de efeito estufa, como ocorre no caso do aquecimento a gás e, a substituição coletiva do aquecimento elétrico evita que novas áreas sejam alagadas para a construção de hidrelétricas – afirmou Manoel Antonio.

Já estão dentro dos padrões exigidos pela nova lei: a Escola Naval, o Hospital Geral de Bonsucesso, a Faculdade das Forças Armadas (Unifa) e o Parque Aquático do Maracanã.

– Quanto maior for o consumo de água quente nesses locais, maior será a oportunidade de economia – disse o professor.

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