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 | 08/04/2008 17h51min

Ibovespa ignora Fed e termina o dia em alta de 0,57%

O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 4,663 bilhões

A Bovespa até ensaiou manter hoje a realização de lucros de ontem, mas ela limitou-se à abertura. Com a compra de ações por estrangeiros, o índice mudou de sinal antes mesmo de uma hora de negociação, e assim se manteve até titubear com a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), às 15h.

Como o BC americano não trouxe nada de novo no documento que justificou o corte de 0,75 ponto percentual da taxa básica de juros do país naquela reunião de 18 de março, a Bovespa retomou sua trajetória de elevação, após breve interrupção.

O Ibovespa, principal índice, subiu 0,57%, aos 64.539,5 pontos, elevando para 5,86% os ganhos acumulados em abril e para 1,02% os de 2008. O índice oscilou entre a mínima de 63.453 pontos (-1,13%) e a máxima de 64.833 pontos (+1,02%). O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 4,663 bilhões.

O presidente do Fed, Ben Bernanke, já havia antecipado o que veio escrito na ata do Fomc, que há mesmo a possibilidade de a economia enfrentar uma recessão e que a pressão inflacionária preocupa.

Os índices acionários americanos ampliaram as quedas momentaneamente após a divulgação da ata, mas melhoraram no final da sessão. O Dow Jones fechou em baixa de 0,29%, o S&P caiu 0,51% e o Nasdaq recuou 0,68%.

Os investidores, lá, não gostaram do balanço ruim divulgado pela gigante do alumínio Alcoa e pelo alerta de receitas menores feito pela Advanced Micro Devices (AMD).

As vendas de papéis decorreram da interpretação dos investidores de que os resultados das empresas no primeiro trimestre do ano possam ser contaminados pela crise no mercado de crédito. A Bovespa não acompanhou essa lógica. Logo passou a subir com as compras dos estrangeiros.

E foram elas que empurraram as ações da Petrobras, líderes em peso no índice, para cima, apesar de o petróleo ter fechado em baixa hoje no exterior. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo recuou 0,54%, para US$ 108,50 por barril. Por aqui, porém, Petrobras ON subiu 2,25% e Petrobras PN, 1,90%.

Agência Estado
 
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