O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, confirmou nesta quinta-feira a intenção de construir um fábrica de cascos que deve funcionar no Dique Seco de Rio Grande. As embarcações que serão montadas no local são conhecidas como FPSO - sigla em inglês para Floating, Production, Storage and Offloading, navios com capacidade para extrair e armazenar petróleo e gás natural e transferi-los para outras embarcações. A novidade foi antecipada pela Zero Hora na edição do dia 20 de março.

— Estamos inovando internacionalmente com a construção dessa "fábrica de cascos" de plataforma — garantiu.

O valor final do investimento para a construção da fábrica vai depender do resultado das licitações. Cada casco custa cerca de US$ 400 milhões e deve levar, o primeiro deles, 36 meses para ser produzido. O tempo de produção deve ser diminuído na construção dos cascos seguintes. A fábrica deve gerar 3 mil empregos diretos.

— Ainda vamos definir o volume de plataformas que precisaremos — esclareceu.

O anúncio foi feito durante a vista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Estado. Durante a manhã desta quinta-feira, Lula visitou a construção da plataforma P-53 e do Dique Seco. Lula segue, à tarde, para Porto Alegre, onde assinará três contratos de obras de saneamento em 15 municípios que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Da capital gaúcha, a comitiva presidencial parte para Brasília às 17h40min.

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