O dólar negociado à vista abriu em alta de 0,17% a R$ 1,739 no pregão desta sexta-feira da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e avançava para R$ 1,742 (+0,35%) nos negócios subseqüentes. O mercado financeiro global espera dados dos Estados Unidos para calibrar as expectativas em relação ao futuro da economia do país. Na Europa, as principais bolsas estão em baixa moderada. Nos EUA, os índices futuros de ações operavam em alta.

Nas bolsas de commodities, prevalece a valorização dos contratos futuros e analistas começam a falar em retomada da "normalidade", após o movimento de ajuste de preços recente que arrastou outros ativos, incluindo o câmbio no Brasil. O dólar operava de lado frente ao euro e ao iene. E o mesmo tende a ocorrer na abertura por aqui.

Também pode influenciar, com peso menor, o comportamento do mercado de juros que está precificando elevação da taxa Selic, após a divulgação, ontem, do Relatório Trimestral de Inflação pelo Banco Central. Depois de declarações conservadoras dadas na quinta-feira, hoje, o diretor de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, concederá entrevista no Rio de Janeiro para novos comentários sobre o documento.

Já na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o destaque tende a ser a reação dos investidores a um possível fechamento do acordo entre a Oi (antiga Telemar) e Brasil Telecom. Se isso movimentar posições importantes de estrangeiros, respinga no câmbio.