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 | 17/03/2008 14h05min

UE estuda cortar subsídios para fabricação de biocombustíveis

Comissária do bloco nega que produção de etanol seja causa dos altos preços dos alimentos

A União Européia está estudando o corte dos subsídios agrícolas aplicados nas plantações de matérias-primas para a fabricação de biocombustíveis. De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, na semana passada, a comissária européia de Agricultura, Mariann Fischer Boel, informou que enviará ao 27 países do bloco proposta para eliminar a ajuda de € 45 por hectare plantado. Antes do anúncio da comissária, os governos da França e Alemanha já haviam decidido eliminar as isenções fiscais que beneficiavam empresas de biocombustíveis.

De acordo com a Fischer Boel, a ajuda financeira não é mais necessária e este dinheiro pode ser usado de forma mais eficiente. No entanto , ela fez questão de deixar claro que o etanol ainda é parte da solução energética na Europa e que o combustível não pode ser considerado a causa da alta dos preços dos alimentos.

Fischer Boel também garantiu que não haverá mudança na meta estabelecida pela União Européia de reduzir em 20% a emissão de CO2 até 2020. Os biocombustíveis são parte importante dessa estratégia ambiental, pois mais de um quinto das emissões é feito pelos transportes. No período definido para a redução, 10% dos veículos terão que ser movidos a álcool. Para a UE, além deste, outro motivo estratégico para o uso do etanol é acabar com a dependência na importação do petróleo.

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