| 17/03/2008 09h12min
Apesar de ter obtido uma liminar junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) que garante o direito de ficar calado, o ex-presidente do Detran Carlos Ubiratan do Santos deve colaborar com CPI que investiga irregularidades no órgão.
— O objetivo é falar, e falar o quanto mais possível — antecipa o advogado de Ubiratan, Marcelo Bertolucci, esclarecendo que o pedido ocorreu como medida preventiva para permitir que o ex-presidente possa se calar quando as perguntas fugirem do objeto de investigação. As declarações foram dadas durante entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, nesta segunda-feira.
— Todas as perguntas que saírem da investigação e que que possam enveredar para o campo político não são de necessidade de serem respondidas.
Apesar de reconhecer que as CPIs tem cunho político, o assessor jurídico da CPI do Detran, Ricardo Breier, acredita que as perguntas que serão feitas a Ubiratan se limitarão ao objeto de investigação.
— Nós
queremos saber toda a sistemática. Isso não é
uma questão política, isso é uma questão de fatos que as pessoas que dirigiram o Detran precisam explicar para a sociedade gaúcha. Por isso a CPI não vai ter excessos políticos. Ela vai ter excessos de buscar a verdade.
Ubiratan será ouvido na segunda-feira pelos deputados gaúchos na Assembléia Legislativa
Foto:
Emílio Pedroso
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