Um explosivo foi detonado na madrugada de segunda, dia 23, na sede do partido Peronista, do governo, em Buenos Aires. Pouco depois, outro artefato explodiu na sede da União Cívica Radical (UCR), de oposição, informou a polícia. Ninguém ficou ferido.

A primeira bomba explodiu na sede peronista às 5h20 (horário de Brasília). Segundo um porta-voz da Polícia Federal, houve a detonação de um artefato explosivo que quebrou uma vidraça de uma grade e provocou danos no prédio.

Cerca de 20 minutos depois, a algumas quadras da primeira explosão, houve uma segunda, no comitê nacional da UCR, também quebrando vidros, persiana e danificando o prédio. As explosões chegaram a danificar as construções vizinhas.

Os incidentes foram classificados pela Justiça como ''intimidação pública'' e a polícia acredita que os responsáveis sejam os mesmos, mas eles ainda não foram identificados. O partido Peronista e a UCR, principais forças políticas da Argentina, devem resolver nos próximos meses quem os representará nas eleições presidenciais de 27 de abril.

No peronismo, partido com mais chances de ganhar segundo pesquisas eleitorais, as eleições primárias estão sendo marcadas pela disputa entre o presidente Eduardo Duhalde e o ex-presidente Carlos Menem. Na UCR, oito dias depois das eleições primárias, ainda não foi possível definir um candidato, em meio a acusações de fraude. As informações são da agência Reuters.