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 | 13/03/2008 16h45min

Petróleo bate quarto recorde consecutivo nos EUA

Preço do barril subiu US$ 0,41 e fechou em US$ 110,33

Atualizada às 17h54min

Em um dia de grande volatilidade, o barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) bateu nesta quinta-feira seu quarto recorde consecutivo, ao subir US$ 0,41 e fechar a US$ 110,33 em Nova York. Durante o pregão, os contratos do WTI para entrega em abril, os de referência nos Estados Unidos, chegaram a ser negociados a US$ 111.

O valor do petróleo WTI para entrega em abril superou no fechamento os US$ 107 na segunda-feira, os US$ 108 na terça, os US$ 109 na quarta e os US$ 110 hoje, o que reflete a sólida pressão de alta sobre os preços. As altas foram registradas paralelamente ao forte enfraquecimento do dólar frente ao euro e a outras divisas internacionais, o que estimulou as compras de petróleo e de outras matérias-primas como o ouro, que hoje também se negociou em Nova York a máximos históricos.

Os preços do gás natural e do gasóleo de calefação também registraram hoje uma forte tendência de alta e, no caso deste último combustível, se situaram em um patamar inédito. Os contratos de gasóleo para entrega em abril fecharam a US$ 3,1248 o galão (3,78 litros), US$ 0,10 mais que no dia anterior. Já os contratos de gás natural para esse mesmo mês terminaram a US$ 10,23 por mil metros cúbicos, US$ 0,22 mais caros que no dia anterior e em um nível não alcançado há mais de dois anos.

Os contratos de gasolina para abril, no entanto, retrocederam US$ 0,03 e fecharam o pregão a US$ 2,6828 por galão. O preço médio em nível nacional do galão de gasolina regular se situava hoje em US$ 3,26, US$ 0,04 a mais que o recorde alcançado no final do maio de 1997. O forte encarecimento dos combustíveis é resultado da alta no preço do petróleo e não diminuiu, apesar de alguns indícios de retrocesso no consumo de gasolina nos EUA frente a anos recentes.

A escalada dos preços de hoje coincidiu com novos dados do Departamento de Energia americano, que indicaram queda maior do que se previa nas reservas de gás natural na semana passada. As reservas diminuíram em 86 bilhões de metros cúbicos, mais do o normal nesta época do ano.

EFE
Paul Buck, EFE  / 

Óleo tipo WTI, do Texas, é referência para os americanos
Foto:  Paul Buck, EFE


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