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 | 10/03/2008 11h19min

Paris insiste em solução humanitária para reféns das Farc, após fim de crise

Para a França, a morte de Betancourt seria um assassinato a sangue frio

O Ministério de Assuntos Exteriores francês ressaltou hoje que, após o final da crise diplomática entre Colômbia, Equador e Venezuela, é necessária uma solução humanitária para resolver a situação dos reféns em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

A porta-voz do ministério, Pascale Andréani, disse hoje à imprensa que a prioridade da França é que seja alcançado um acordo humanitário que torne possível a libertação de todos os reféns das Farc.

— Apoiamos todos os esforços destinados a obter essa libertação — disse Andréani, que lembrou as declarações feitas na quarta-feira passada pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, que advertiu às Farc que uma eventual morte da franco-colombiana Ingrid Betancourt será "um assassinato a sangue frio".

Em suas declarações à rede RCN de televisão, Sarkozy se dirigiu diretamente ao chefe máximo das Farc, Manuel Marulanda, a quem reivindicou o gesto humanitário da libertação da ex-candidata presidencial, que está sob poder da guerrilha há seis anos.

EFE
 
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