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 | 05/03/2008 20h57min

Grupo JBS quer consolidar operações nos Estados Unidos e Austrália

Empresa quer atuar mais nesses dois países, que são considerados grandes mercados produtores e consumidores

Renata Maron  |  reportagem@canalrural.com.br

O grupo JBS, maior produtor de carne bovina do mundo, comprou nesta quarta, dia 5, mais três empresas estrangeiras. O anúncio oficial foi em São Paulo. A empresa brasileira adquiriu as norte-americanas National Beef e a Smithfield Beef e a australiana Tasman. os investimentos somam US$ 1,685 bilhão, cerca de R$ 2,866 bilhões. Segundo o diretor da área de exportação da companhia, a estratégia do grupo é consolidar uma base sustentável de abate, produção e comercialização nos Estados Unidos e na Austrália, grandes mercados produtores e consumidores.
 
– Nós iniciamos um plano de ter uma base sustentável nestes dois países com a aquisição do Swift no ano passado e nós completamos esse ciclo agora, com o anúncio das aquisições feitas – Jerry O´ Callaghan, diretor de exportação da JBS.
 
As ações da National Beef vão ser compradas por aproximadamente US$ 970 milhões. A empresa norte-americana possui três plantas de abate de bovinos e outras duas de processamento de cortes. Em 2007, a receita líquida da companhia foi de US$ 5,6 bilhões.
 
A Smithfield Beef vai ser negociada por US$ 565 milhões. A companhia tem quatro plantas de abate e a receita no ano passado atingiu US$ 2,8 bilhões.
 
O preço da aquisição da Tasman é de US$ 150 milhões. A empresa australiana possui seis plantas de abate e em 2007 a receita líquida chegou a US$ 464,7 milhões.
 
A internacionalização do grupo começou em 2005. Na época a empresa brasileira comprou duas unidades na argentina e um ano mais tarde adquiriu mais quatro. Com as novas aquisições, o grupo agora está presente em quatro países, com cerca de 70 unidades espalhadas.
 
Segundo Jerry, a presença de grupos brasileiros no exterior ajuda a manter a participação do país em mercados potentes, principalmente em épocas de restrições de acesso.
 
– A carne brasileira não vai poder ter acesso à Europa em grande escala neste momento, em função da restrição sanitária que existe. Enquanto isso, nós vamos procurar atender e preservar nossos clientes da Europa através das outras unidades que nós temos fora do Brasil – disse Callaghan.

CANAL RURAL
 Governo de Goiás / Canal Rural

Empresa quer fortalecer o abate, produção e comercialização nos mercados onde atua
Foto:  Governo de Goiás  /  Canal Rural


 
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