O dólar segue em forte baixa contra o euro, que renovou a máxima recorde para US$ 1,4985, deixando para trás o recorde anterior de US$ 1,4968, registrado em novembro do ano passado. A moeda européia ganhou impulso de alta após os comentários do vice-presidente do banco central dos Estados Unidos (Fed), Donald Kohn, que foram interpretadas pelo mercado como uma indicação de cortes adicionais no juro para evitar uma recessão no país.

Kohn sugeriu que as autoridades monetárias poderão ter de reduzir as taxas de juro um pouco mais para desfazer os "importantes" riscos aos quais a economia americana está exposta. Ele também disse que, embora os indicadores recentes sobre a inflação tenham desapontado, a pressão sobre os preços deve ser aliviada nos próximos meses. Já os riscos para a economia e para os mercados financeiros "representam uma grande ameaça para o bem-estar da economia".

Às 17h02min (de Brasília), no mercado internacional de moedas em Nova York, o euro estava em US$ 1,4976 (+1%), frente aos US$ 1,4827 de ontem. O iene estava em 107,25 por dólar (-0,65%), de 107,95 por dólar ontem.