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 | 15/02/2008 09h12min

Lula leva filho em visita à Antártica

Lulinha é sócio da Gamecorp, que ficou famosa por receber R$ 5 milhões do Grupo Telemar

Fábio Luiz Lula da Silva, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Marisa Letícia, está entre os integrantes da comitiva que desembarca nesta sexta-feira em Punta Arenas, a cidade mais ao sul do Chile, e segue, amanhã, para conhecer a base brasileira na Antártica. Fábio Luiz, o Lulinha, é biólogo e sócio da Gamecorp, empresa que ficou famosa com o aporte inicial de R$ 5 milhões do Grupo Telemar, operadora de telefonia que tem o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na sociedade e funciona sob concessão pública. A Gamecorp tem um site de games e produz programas de TV e conteúdo para celulares, como ringtones.

No total, 23 pessoas integram a comitiva de Lula. A primeira-dama e os ministros da Defesa, Nelson Jobim, da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, e da Comunicação Social, Franklin Martins, também acompanharão o presidente. Lula será o segundo presidente a visitar a estação brasileira. O ex-presidente Fernando Collor visitou a região em 1991. Itamar Franco esteve na base, mas como vice-presidente. Lula encontrará uma base que está em pleno processo de modernização e ocupa 2,5 mil metros quadrados do continente antártico.

Clima

O presidente permanecerá na Antártica por pelo menos seis horas, podendo a visita oficial se estender por até oito horas. Lula não está livre, no entanto, de enfrentar problemas como os dos parlamentares que acabaram obrigados a ficar seis noites na estação, e não apenas uma como estava previsto, porque não havia teto para decolar.

— Na Antártica, a meteorologia é a mestra das ações. Não adianta querer fazer — disse o encarregado da divisão de operações do programa antártico brasileiro, capitão-de-fragata da Marinha Eron Pessanha.

Para os militares e pesquisadores que trabalham no Projeto Antártico, a presença de Lula na base brasileira tem "enorme significância". Segundo o comandante Pessanha, a ida do presidente à estação "reflete um comprometimento governamental com a comunidade científica brasileira e internacional e mostra ao mundo a preocupação do Brasil com a região". Ele lembrou que o Brasil participa de nove projetos científicos no programa do ano polar internacional.

No total, 19 pesquisas estão sendo desenvolvidas na Estação Comandante Ferraz. Uma delas é sobre a camada de ozônio, a absorção desse gás pelos oceanos e a influência disso na redução de moluscos microscópicos que vivem nos mares e são a base de alimentação das baleias, pingüins e focas.

Agência Estado
 
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