O dólar abriu a sexta-feira em alta de 0,52%, cotado a R$ 1,767 no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Ontem, a moeda americana fechou em alta de 0,34% a R$ 1,7579, na mínima do dia.

A semana chega ao fim com agenda fraca, mas, nem por isso, se espera menos volatilidade nos negócios. A despeito de o Senado americano ter apoiado o presidente George W. Bush, aprovando o pacote de incentivo à economia dos Estados Unidos ontem, as incertezas internacionais continuam e os investidores nacionais serão afetados.

Daqui para a frente, no entanto, o mercado de câmbio deve ficar cada vez mais suscetível aos movimentos negativos dos mercados internacionais, com pressões de alta na cotação do dólar ante o real, e mais dependente do fluxo diário de recursos. Até porque, a posição comprada ficou reduzida a US$ 2,789 bilhões ao final de janeiro. E hoje, a influência do exterior é ambígua com as principais Bolsas da Europa mostrando ganhos e os índices futuros norte-americanos operando no negativo. Às 9h22min (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,28%, a da Alemanha tinha ganhos de 0,44% e a de Paris tinha leve alta de 0,06%. Nos Estados Unidos, no mesmo horário, o índice futuro do S&P caía 0,62% o futuro do Nasdaq-100 recuava 0,79% — na taxa mínima do dia até este horário.