A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) divulgou que no ano passado, dos 10 mil presos que tiveram liberdade provisória concedida em 2007, 1.370 não retornaram. De acordo com a Susepe, este número tem se mantido igual nos últimos cinco anos.

As evasões são contabilizadas pela Susepe de forma separada das fugas. O balanço das fugas deve ser divulgado nos próximos dias. Quase metade dos 1.370 presos que não retornaram após liberação provisória era do albergue Pio Buck, localizado em Porto Alegre.

Em segundo lugar aparece o Instituto Penal de Mariante, com 105 evasões. O superintendente da Susepe, Bruno Trindade, destaca que estes locais, como todas as casas que têm regime semi-aberto, tiveram de ser adaptados e não possuem condições de segurança e de vigilância. Em função disso, Trindade diz que vai se reunir com a equipe técnica para elaborar um projeto piloto e encaminhar ao governo federal para obter recursos.

Bruno Trindade diz ainda que esta casa modelo teria cercas, o que não há em alguns locais com regime semi-aberto e controle digital de entrada e saída. Se aprovado, a unidade seria construída na Região Metropolitana até 2009.