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 | 04/02/2008 07h58min

Paulo Roberto Falcão: O coração e o tornozelo

Logo depois de desenhar mais um coração diante da torcida do Milan, a marca registrada de seus gols na Itália, o garoto Alexandre Pato, que garantiu a vitória do seu time sobre a Fiorentina, ontem, torceu de forma violenta o tornozelo esquerdo e saiu às lágrimas do gramado de Florença. Depois do jogo, o técnico Carlos Ancelotti disse que foi uma torção bastante séria, mas que era preciso esperar 48 horas para se ter uma idéia exata da lesão do atacante. O que parece certo, porém, é que a torcida brasileira terá que esperar um pouco mais para vê-lo com a camisa da Seleção principal, pois dificilmente ele estará recuperado até o amistoso de quarta, contra a Irlanda.

Pato jogou apenas 25 minutos, pois só entrou em campo na metade do segundo tempo. Neste período, tentou algumas tabelas com os companheiros, especialmente com Kaká, que foi o autor do cruzamento para o seu gol. Ele dominou no peito, deixou a bola cair, driblou o zagueiro e concluiu de pé esquerdo sobre o goleiro. Mas vacilou no domínio da bola em outro lance e, quando tentou tirar a bola do zagueiro, os cravos da chuteira prenderam-se no gramado e o tornozelo dobrou visivelmente.

Dunga tem Luís Fabiano e Rafael Sobis, além de Robinho, como atacantes para o amistoso de quarta. Todos estão em bom momento. Talvez a Seleção nem sinta falta de Pato, mas o treinador teria agora uma excelente oportunidade de ver em campo alguns jogadores jovens que levará aos Jogos Olímpicos de Pequim. E Pato certamente estará entre eles.

Ausências
O curioso é que Juan e Ronaldinho Gaúcho não foram convocados porque estavam contundidos. Ontem, porém, Ronaldinho voltou a atuar pelo Barcelona.

Reposição
Acompanhei os jogos da dupla Gre-Nal na sexta e no sábado, e me fixei no modo de reposição de bola por parte dos goleiros. Renan, do Inter, passou o jogo inteiro dando chutões para o ataque. Pode ser que tenha feito isso porque sua equipe corria atrás do resultado. Ou então porque seus companheiros não se apresentavam para receber a bola. Já Vitor, do Grêmio, cumpriu direitinho este fundamento de repor a bola com as mãos, em vez de facilitar a vida dos zagueiros com o tradicional balão.

Estaleiro
Fominha por peladas, o cantor e compositor Chico Buarque sofreu uma torção no joelho que o afastará do futebol até abril. Usando uma de suas músicas, área em que ele é inegavelmente um craque, encaminho-lhe uma mensagem de consolo: vai passar...

 
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