Depois de cair quase 4% no começo da sessão, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) conseguiu devolver boa parte das perdas, mas não teve fôlego suficiente para inverter a mão — como aconteceu em Nova York. Assim, encerrou o último pregão do mês em baixa, de 1,33%, aos 59.490,4 pontos, ampliando as perdas registradas em janeiro a -6,88%, o pior resultado desde maio de 2006 (-9,4%).

O Ibovespa, principal índice paulista, oscilou entre a máxima de 60.288 pontos (estável) e a mínima de 57.886 pontos (-3,99%). O volume financeiro negociado nesta quinta-feira totalizou R$ 7,04 bilhões. Em Nova York, às 18h15min, o índice Dow Jones tinha alta de 1,56%, o S&P avançava 1,61% e o Nasdaq registrava elevação de 1,76%.

Janeiro foi um mês marcado pela volatilidade, diante do temor de recessão nos Estados Unidos. Com a reação de Nova York, para amanhã é possível que a Bovespa sofra um novo ajuste atrasado, a exemplo de hoje, e suba. Como começa neste fim de semana o feriado prolongado de Carnaval no Brasil, os investidores domésticos não devem assumir posições ousadas e, mesmo que se estabeleça uma trajetória de alta, ela tende a ser comedida.