O dólar abriu a quinta-feira em queda de 0,66%, cotado a R$ 1,76825 no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Ontem, a Moeda americana recuou 0,06%, a R$ 1,78.

O mercado doméstico de câmbio encerrou o pregão de ontem aliviado com a queda dos juros dos EUA, de 0,5 ponto percentual, anunciado após o fechamento da sessão regular. Hoje, os negócios devem iniciar o dia corrigindo o otimismo que, no exterior, está sendo enterrado pela renovação das preocupações com os efeitos das hipotecas de alto risco (subprime) sobre as seguradoras de bônus.

A maior dessas companhias, a MBIA, anunciou hoje um prejuízo de US$ 2,3 bilhões no quarto trimestre de 2007, o maior da sua história. Agora, os investidores especulam a possibilidade de que as agências de classificação de risco de crédito rebaixem a nota (rating) da MBIA e que um efeito em cadeia ocorra no segmento.

Por aqui, as atenções voltam-se para a ata do Copom, divulgada hoje pela manhã. Em linha com o comunicado que acompanhou o anúncio da decisão de manutenção da Selic, na semana passada, o documento apresenta tom conservador, sinalizando que a autoridade monetária não relaxa suas atenções sobre a trajetória da inflação.