| 25/01/2008 17h08min
A Câmara de Representantes dos Estados Unidos poderia levar à votação na próxima semana um plano de US$ 150 bilhões para estimular o crescimento econômico, informaram fontes legislativas nesta sexta-feira. O acordo para um plano que injete bilhões de dólares na economia americana foi negociado em longas sessões a portas fechadas entre a Casa Branca e líderes da Câmara Baixa. O pacote saiu ontem, mas já surgem algumas críticas que indicam que não é suficiente ou chegou tarde demais.
A iniciativa também terá que ser aprovada pelo Senado, cujos líderes deixaram em aberto a possibilidade de alterá-la para, por exemplo, ampliar os benefícios para os desempregados. A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e o líder da minoria republicana, John Boehner, tinham negociado a eliminação dessa exigência, mas tudo indica que alguns democratas no Senado insistirão nela.
O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, colocou como meta enviar o projeto de lei ao escritório do
presidente George W. Bush em
15 de fevereiro. No entanto, ele reconhece que seus correligionários tentarão modificar o plano pactuado pela Câmara Baixa e a Casa Branca. O senador democrata Edward Kennedy, por exemplo, deixou claro que tentará apresentar emendas para estender os benefícios de desemprego e os subsídios de alimentos para pessoas pobres, entre outros. Já o senador democrata Max Baucus, presidente do Comitê de Finanças do Senado, disse que apresentará sua própria versão de um plano de estímulo na próxima semana.
Se o plano for aprovado em fevereiro pelas duas Câmaras do Congresso, pelo menos 117 milhões de famílias receberão, entre maio e agosto, cheques de devolução de impostos, dependendo da receita anual e do tamanho das famílias. Os casais com filhos receberiam um valor adicional e o empresariado também se beneficiaria do plano.
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