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 | 23/01/2008 17h17min

Juro futuro tem leve alta e prevê Selic a 11,25%

Depósito interfinanceiro mais negociado subiu apenas 0,06%

Apesar da deterioração das bolsas de valores, que voltaram a cair forte nesta quarta-feira em Europa, Estados Unidos e São Paulo, o mercado futuro de juros resistiu com alta moderada das taxas. No pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o juro projetado pelo contrato futuro de depósito interfinanceiro (DI) mais negociado (vencimento em janeiro de 2010) fechou em 12,97% ao ano, ante 12,91% ontem. O vencimento de janeiro de 2012 avançou de 13,16% para 13,25%. O DI de janeiro de 2009 ficou no mesmo patamar de ontem: 11,97% ao ano.

Após o alívio da véspera, o mercado doméstico voltou a se estressar, acompanhando a tensão em Wall Street. Além do medo da recessão nos EUA, que segue perseguindo os investidores, hoje as previsões pessimistas sobre lucro feitas por grandes empresas, como Apple, e o balanço ruim da Motorola deram a senha para mais nervosismo. Após o banco central americano (Fed) anunciar ontem corte emergencial de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros dos EUA, para 3,5% ao ano, especulava-se que outros bancos centrais, principalmente o europeu, também afrouxassem suas taxas, numa ação coordenada, o que não aconteceu até agora.

No âmbito interno, a queda do índice Bovespa superava 5% por volta das 16h, enquanto o dólar comercial subiu a R$ 1,826. Assim, o comportamento dos juros futuros foi avaliado como bastante comedido na comparação aos outros ativos financeiros. Para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que define hoje no começo da noite a taxa Selic (juro básico da economia brasileira) para o período até 5 de março, as apostas seguem cravadas na manutenção da taxa em 11,25% ao ano.

Agência Estado
 
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