| 22/01/2008 15h08min
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou, nesta terça, dia 22, que não há a menor possibilidade de o Brasil passar por um novo racionamento de energia. Segundo a ministra, a situação atual é muito diferente do quadro de 2001, quando o país enfrentou um apagão elétrico. As declarações foram feitas em entrevista coletiva após o balanço de um ano do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Palácio do Planalto.
De acordo com ela, em 2001, apenas 11,8% da matriz energética brasileira era térmica e hoje esse percentual chega a 20%, o que diminui os riscos de desabastecimento em períodos de queda nos níveis dos reservatórios de hidrelétricas. Dilma Dilma também afirmou que a prioridade no uso do gás natural são as usinas térmicas e não o abastecimento de veículos, por exemplo.
— Hoje as fontes térmicas fazem parte estruturante da matriz energética. Não é apenas conjuntural — ressaltou.
Ela destacou que as termelétricas foram a
solução encontrada para substituir usinas
hidrelétricas com grandes reservatórios, por questões ambientais. A ministra classificou de uso menos nobre a utilização de gás natural em carros particulares. Fazer a conversão agora é uma temeridade. Existem duas alternativas, o álcool e a gasolina, acrescentou.
Segundo Dilma, o uso do gás como combustível alternativo seria indicado especialmente para o transporte urbano de massa. Quando falamos em eficiência energética, temos que olhar o uso eficiente de um determinado combustível, salientou a ministra.
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