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 | 10/01/2008 19h18min

Petróleo reage à declaração de presidente do Fed, mas volta a cair

Preço do barril recuou ainda mais com temor de recessão nos Estados Unidos

Os contratos futuros de petróleo caíram de forma acentuada em Londres e Nova York, pressionados pelos temores de uma desaceleração econômica nos Estados Unidos, se infiltrando nos inflacionados mercados de energia, segundo operadores e analistas. O ponto central do dia foi o discurso do presidente do banco central dos americano (Fed), Ben Bernanke, cujo prognóstico de riscos "mais acentuados" na economia pesaram mais na mente dos operadores do que os efeitos de futuros agressivos cortes no juro. Ele disse que a economia dos EUA muito provavelmente vai evitar uma recessão neste ano, mas ainda passa por um período de lento crescimento. Também abriu a porta para cortes maiores nas taxas de juro, observando que a autoridade monetária "permanece pronta para tomar ações substantivas adicionais quando necessário para sustentar o crescimento".

Depois de registrar um declínio de até US$ 2,42 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros do petróleo WTI leve chegaram a apagar por um breve momento aquelas perdas em reação aos comentários de Bernanke, mas depois voltaram a cair. Embora os fatores que deram suporte aos preços do petróleo para subir acima de US$ 100 por barril na semana passada permaneçam no mercado, o freio de uma desaceleração econômica vai desafiar os operadores que buscam outra alta para acima daquele patamar.

Na Nymex, os contratos para fevereiro caíram US$ 1,96, ou 2,05%, e fecharam a US$ 93,71 por barril; a mínima foi de US$ 93,25 e a máxima de US$ 96,24. Na Bolsa Intercontinental (ICE), de Londres, os contratos de petróleo Brent para fevereiro recuaram US$ 2,15, ou 2,28%, e fecharam a US$ 92,22 por barril; a mínima foi de US$ 92,13 e a máxima de US$ 95,09.

Agência Estado
 
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