A primeira semana do ano, com três dias úteis, apresentou exportações de US$ 1,493 bilhão (média diária de US$ 497,7 milhões) e importações de US$ 1,423 bilhão (média diária de US$ 474,3 milhões), desempenho que resultou num superávit de US$ 70 milhões (média diária de 23,3 milhões). A corrente de comércio registrada no período foi de US$ 2,916 bilhões.

Exportações

Pelo critério da média diária, as exportações apresentaram retração de 0,3% nos três primeiros dias úteis de janeiro de 2008 em relação à performance de todo mês de janeiro de 2007, quando a média diária das exportações alcançou US$ 499,3 milhões. Os embarques de produtos semimanufaturados, entretanto, registraram crescimento de 47,5%, com destaque para as vendas de semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, celulose, ferro fundido, alumínio e borracha. As exportações de produtos básicos e manufaturados apresentaram retração de 24,5% e 2,7%, respectivamente.

Comparando com o desempenho nos 20 dias úteis de dezembro último, ainda pelo critério da média diária, as exportações apresentaram recuo de 30,1% (de US$ 711,6 milhões para US$ 497,7 milhões), devido à retração das vendas em produtos básicos (-55%) e manufaturados (-29,2%). Também nessa comparação, os produtos da categoria de semimanufaturados registraram alta nas exportações (+30,1%).

Importações

Nas operações de compra no mercado internacional, foi registrado crescimento de 23,2% em relação à média diária apresentada no mês de janeiro do ano passado (US$ 384,9 milhões). Os destaques nas importações foram adubos e fertilizantes (+202,7%), aeronaves e peças (+154,3%), veículos automóveis e partes (+126,4%), produtos químicos orgânicos e inorgânicos (+123,3%), cereais e produtos de moagem (+46,8%), equipamentos mecânicos (+43,9%), siderúrgicos (+35,4%) e eletroeletrônicos (+33,8%). Sobre o mês de dezembro de 2007, observou-se retração de 10,5% nos desembarques brasileiros, principalmente de combustíveis e lubrificantes (-88,9%), farmacêuticos (-42,2%), instrumentos de ótica e precisão (-14,3%) e siderúrgicos (-9,3%).

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO