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 | 17/12/2007 07h47min

Após 20 dias, Dom Cáppio decide manter greve de fome

Bispo, que protesta contra o projeto de transposição do Rio São Francisco, conta com apoio de religiosos, partentes e amigos

Após 20 dias sem se alimentar, está consideravelmente abatido e debilitado Dom Luiz Cáppio, Bispo de Barra, distrito de Sobradinho, cidade a 560 quilômetros de Salvador. Mesmo fragilizado, ele conta com apoio de religiosos, parentes e amigos, que têm jejuado solidariamente, e permanece determinado a manter a greve de fome.

O arcebispo de Salvador, Dom Geraldo Majella Agnelo, e o Vaticano, pediram a Dom Cáppio que encerrasse o protesto, mas uma vigília se mantém em Salvador, colhendo assinaturas e chamando atenção para o protesto solitário do religioso.

— O ponto alto será na segunda-feira, com uma celebração ecumênica na praça da Piedade, ao mesmo tempo que Frei Luiz Cáppio oficia missa também em Sobradinho — explica Marilda Ferri, assessora da pastoral que integra o movimento.

As obras da transposição do São Francisco, iniciadas em dois canteiros em Cabrobó, Pernambuco, estão ainda paralisadas, aguardando efeito suspensivo que derrube a liminar, concedida segunda-feira última, pelo desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, contestada pelo governo federal.

O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, solicitou ao Ministério da Defesa que retire o Exército do local, para onde foram as tropas do 72º Batalhão de Infantaria de Petrolina (PE), que responde pela segurança da área.

 
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