O Sebrae no Piauí divulgou, em Teresina, uma pesquisa sobre o desempenho do Projeto de Ovinocaprinocultura, executado pela instituição em parceria com diversas entidades. A pesquisa teve como período de referência o ano de 2006, mas a aplicação do questionário ocorreu em março deste ano junto a 110 produtores e a 386 empreendimentos.

Barras, Beneditinos, Castelo do Piauí, Campo Maior, Elesbão Veloso, Jatobá do Piauí, José de Freitas, Monsenhor Gil, Sigefredo Pacheco, União, Valença do Piauí e Lagoa do Piauí foram os municípios pesquisados. O trabalho refere-se somente à cadeia produtiva da ovinocaprinocultura no território de Teresina, envolvendo 49 municípios.

– Tivemos dados surpreendentes revelados nessa pesquisa. Alguns pontos da cadeia produtiva da ovinocaprinocultura como comercialização, aumento do rebanho e peso médio da carcaça tiveram avaliações bastante positivas – informa o gerente de Carteira de Projetos de Ovinocaprinocultura do Sebrae/PI, Gilson Vasconcelos.

A divulgação da pesquisa reuniu representantes do Sebrae/PI; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Banco do Brasil; Banco do Nordeste do Brasil; Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (Emater); além de representantes das prefeituras de Barras, Valença e Sigefredo Pacheco.

Segundo a pesquisa, o projeto previa um incremento de 20% na comercialização de animais. Mas, esse índice aumentou e foi registrada uma comercialização de ovinos e caprinos de mais de 118% em 2006.

O rebanho desses animais também sofreu mudanças positivas, tendo inicialmente um crescimento previsto em 10%. A pesquisa mostrou que o rebanho de caprinos e ovinos nessa região garantiu um incremento de 89,28% ano passado.

O número de associações de produtores foi outro aspecto positivo na pesquisa. Em 2006, o número de associações pulou de duas para seis entidades, conquistando um percentual de 200% de incremento.

– Esses números são estimulantes e vão nortear o nosso trabalho nos próximos anos – completa Vasconcelos.

AGÊNCIA SEBRAE