Notícias

 | 10/12/2007 18h36min

ANP percorre Capitais esclarecendo dúvidas sobre a mistura do biodiesel

Nesta segunda agência esteve em Porto Alegre para discutir a mudança

Cristiano Dalcin  |  cristiano.dalcin@canalrural.com.br

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) está percorrendo as capitais brasileiras para fazer os últimos ajustes antes do início da comercialização do biodiesel misturado ao diesel comum. Nesta segunda, dia 10, um grupo esteve em Porto Alegre para discutir a mudança.
 
Foram três anos de trabalho até chegar à data marcada. Em 1º de janeiro, o diesel que for comercializado nos postos de combustíveis deverá ter 2% de biodiesel adicionado. A mudança faz parte da segunda etapa do Programa Nacional de Biodiesel. A mistura conhecida como B2, obrigatória em todo o território nacional, é um incentivo do governo federal à produção e uso do biocombustível no país.
 
A ANP reuniu representantes dos distribuidores com quem produz e quem vai revender o produto.
 
– Os revendedores já estão preparados, porque não vai ter uma alteração muito grande. Será mais ou menos semelhante à adição de álcool na gasolina, como aconteceu há alguns anos atrás. E os riscos serão os mesmos: poderá haver adulteração, sonegação de impostos, de tributos, mas a fiscalização vai estar atenta – disse Adão Oliveira, vice-presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do RS.
 
E os postos que não venderem a mistura na quantidade determinada por lei serão interditados. A maior preocupação da ANP é ter biodiesel em quantidade suficiente. Serão necessários 840 milhões de litros até o final de 2008. Até agora, existem 480 milhões em estoque, resultado dos oito leilões realizados durante o ano.
 
– Deu certo em certa medida, porque boa parte do biodiesel que nós compramos não pôde ser entregue. Nós tivemos que realizar outros leilões e tivemos que enrijecer os mecanismos e as punições, de tal maneira que um produtor que não entregar o biodiesel que vendeu, passaria não só a não receber o numerário, mas a ter multas pesadas. Ou seja, precisa vender e ser obrigado a entregar. Isso nós não fizemos nos primeiros leilões. Nos últimos leilões,  reajustamos isso e passamos a ter então um controle maior da entrega dos produtos – disse Haroldo Lima, diretor geral da ANP.

CANAL RURAL
 
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.