O Rio Grande do Sul pode autorizar o ingresso de animais de regiões com status sanitário equivalente ao gaúcho, de livre de febre aftosa com vacinação. Contudo, devem ser cumpridas exigências como quarentena e sorologia.

Somente após a suspensão temporária da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o livre trânsito dessas regiões será autorizado. A carne com osso não seria incluída na modificação da portaria estadual 147, adiantou o chefe de Fiscalização e Defesa Sanitária da Secretária da Agricultura, Fernando Groff.

Se o veto permanecer, o churrasco de fim de ano, pode ficar ainda mais caro devido à escassez de matéria-prima, advertiu o presidente do Sindicato da Indústria de Carnes do Rio Grande do Sul, Ronei Lauxem.

O secretário da Agricultura, João Carlos Machado, ironizou o alerta:

– Pelo preço do gado não foi porque baixou de R$ 2,50 para R$ 2,20. Não sei o que está acontecendo.

Atualmente, somente entram livremente no Estado a produção de Rondônia, Acre, Santa Catarina, partes de Amazonas e Pará. A recomendação será avaliada nesta quinta-feira, dia 29, em reunião do setor.