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 | 09/11/2007 17h06min

Marco Aurélio Garcia considera Petroamazônia precipitada

Ainda assim, acha boa idéia pensar no desenvolvimento regional de forma conjunta

O assessor especial da presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse que cabe à Petrobras decidir o que fazer com as novas reservas de petróleo da Bacia de Santos. Foi uma resposta ao comentário do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que propôs uma parceria para exportar o produto com desconto para países pobres. O assessor negou que o tom irônico usado por Chávez ao se referir às novas reservas brasileiras revele ciúmes, questionando como poderia ter inveja sendo uma grande potência petrolífera.

— Vamos examinar. São coisas que a empresa tem que ter autonomia de operação, é ela que vai decidir. Essa questão não está em discussão — comentou. — O presidente Chávez disse isso de forma muito simpática, correspondeu à conversa que ele e Lula tiveram antes, que foi extremamente descontraída — revelou.

Garcia, no entanto, apóia a idéia de pensar no desenvolvimento regional de forma conjunta. Segundo ele, deve-se utilizar mecanismos nacionais de cada país para encontrar uma solução comum, associando o desenvolvimento do Brasil ao de outros países da região. Nos últimos tempos, Chávez criticou diversas vezes a opção pelo investimento em biocombustível, uma das principais bandeiras do governo brasileiro. Numa ocasião, no entanto, negou que esteja contra o biocombustível.

Sobre a sugestão de Chávez de se criar uma empresa chamada Petroamazônia, nos moldes da Petroandina (aliança entre as estatais energéticas de Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela), Garcia considera uma "leitura um pouco precipitada". O único projeto existente neste sentido, segundo ele, é o da Petrosur.

AGÊNCIA BRASIL
 
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