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 | 09/11/2007 05h43min

Auditores alertaram cúpula do Detran

Cage informou sobre suspeitas na autarquia 42 dias antes de a PF deflagrar a Operação Rodin

Leandro Fontoura  |  leandro.fontoura@zerohora.com.br

Quarenta e dois dias antes de a Polícia Federal desbaratar um suposto esquema de fraude no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a cúpula da autarquia foi informada oficialmente sobre a existência de indícios de superfaturamento e subcontratação ilegal no contrato com a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae).

Entenda como funcionava a operação

O alerta sobre as suspeitas de irregularidades partiu da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage), órgão da Secretaria da Fazenda que realiza auditoria sobre procedimentos em órgãos do Estado. No dia 26 de setembro deste ano, três técnicos da Cage levaram informações preliminares da investigação ao então presidente do Detran, Flavio Vaz Netto. No encontro, Vaz Netto mostrou preocupação com os apontamentos e afirmou que tomaria providências. Na quarta-feira desta semana, o ex-presidente afirmou não ter conhecimento de irregularidades nos contratos com a Fundae.

Entre os problemas apontados pelos técnicos, estavam a contratação da Fundae sem licitação, o alto valor do contrato — quatro vezes maior do que a folha de pagamento do Detran, segundo os auditores — , a inexistência de uma planilha de custos e evidências de subcontratação.

> Leia a reportagem completa de Zero Hora

 
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