Mais um nome está sendo cotado para assumir para a presidência da Banco Central (BC). Nesta quarta, durante reunião do futuro ministro da Fazenda, Antônio Palocci, com sete banqueiros e um analista na sede do Federal Reserve (banco central americano), em Nova York, o deputado federal eleito pelo PSDB Henrique Meirelles surgiu como uma das opções para dirigir o BC.

Junto com ele, estão no páreo o executivo Pedro Bodin, do Grupo Icatu, o ex-vice-presidente do JP Morgan para a América Latina, Jair Ribeiro da Silva, e o consultor José Júlio Senna, da MCM Consultoria.

Eleito em outubro e ex-presidente mundial do BankBoston, Meirelles tem dito que pretende ser apenas deputado. O tucano também participou da reunião desta quarta em Nova York. Chegando na última hora, ele não entrou pela portaria principal do Fed, mas pela portaria dos fundos, evitando a imprensa. Segundo um dos participantes do encontro, foi dito a Meirelles para "esquecer a carreira política".

Procurando reduzir a ansiedade do mercado financeiro, o futuro ministro a Fazenda chegou a afirmar, ao chegar ao encontro no Fed, que o nome novo dirigente do BC saíria nesta quinta. Ele afirmou que o nome escolhido terá um perfil adequado para o BC e será uma pessoa com profundo conhecimento da área.

Palocci disse que a escolha do nome do novo presidente do BC foi feita nos últimos dias. A informação de Palocci foi confirmada também pelo porta-voz do presidente eleito, André Singer, na Cidade do México, onde está acompanhando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O porta-voz não divulgou quando o anúncio formal deverá ocorrer, mas confirmou que está "muito perto".