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 | 01/11/2007 16h26min

Banco Mundial e o Japão promovem mercado de carbono no Brasil

Instituições vão investir US$ 1 milhão para desenvolver créditos no país

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Governo japonês assinaram um acordo que vai permitir um investimento de US$ 1 milhão para o desenvolvimento do mercado de créditos de carbono no Brasil. A parceria conta ainda com a intermediação do Banco Mundial.

A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) de São Paulo, que também participa do projeto, comunicou que os recursos vão financiar uma série de estudos sobre a estruturação e implementação do novo mercado.

A iniciativa se insere nas metas aprovadas pelo Protocolo de Kioto, assinado em 2005, que estabeleceram metas para o combate à emissão de gases na atmosfera. As companhias que não conseguem reduzir suas emissões, podem comprar créditos de carbono para financiar projetos ambientais em outras praças. Os 144 países que assinaram o Protocolo de Kioto pretendem reduzir em 5,2% a emissão de gases nos países desenvolvidos.

Em setembro, a BM&F foi a primeira Bolsa de Valores no mundo a leiloar créditos de carbono. Os papéis negociados são conhecidos como Reduções Certificadas de Emissões (RCE), medidas em toneladas métricas de dióxido de carbono.

O Banco Mundial considera que o Brasil tem um potencial para conquistar cerca de 10% do mercado mundial de carbono, que deve chegar a US$ 1,3 bilhão em 2007.

AGÊNCIA EFE
 
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