| 01/11/2007 07h50min
Todos sabíamos que seria um jogo tenso na Arena da Baixada, muito mais porque o Atlético Paranaense também precisava da vitória do que propriamente por alguma vingança sobre Tcheco, em decorrência do incidente no jogo do primeiro turno. Mas o Grêmio caiu na armadilha. Pior: Tcheco, que é um jogador experiente, deixou-se contagiar pelo ambiente e acabou provocando a própria expulsão ao reclamar da arbitragem sem qualquer necessidade.
Sua expulsão, aos 18 minutos, reduziu significativamente o potencial do Grêmio para buscar o empate. Pelo primeiro tempo, o Grêmio merecia pelo menos a igualdade. Atacou tanto quanto o Atlético, num jogo de muita velocidade e de marcação intensa. Mas levou o gol logo no início do segundo tempo, numa jogada bem trabalhada pelo ataque paranaense. Quanto tentou reagir, ficou com um jogador a menos.
A partir daí, foi inteiramente dominado pelo adversário. Levou o segundo gol aos 37 minutos e ficou procurando a bola durante o restante do jogo,
enquanto a torcida do
Atlético gritava olé. Por pouco não teve mais jogadores expulsos, pois alguns exageraram nas faltas e nas reclamações.
Marcou passo o Grêmio, principalmente porque não conseguiu controlar os nervos como deveria.
Concentração
O Internacional entra em campo hoje com todas as atenções voltadas para a tabela. Além da obrigação de ganhar em casa, o time de Abel tem um compromisso com a torcida e os três pontos deste jogo com o Sport são imprescindíveis para aliviar o risco do rebaixamento e fortalecer o projeto da Sul-Americana, que é o que resta. E este projeto deve incluir, pelo menos, duas vitórias consecutivas. Se isso não ocorrer, a tensão volta na próxima rodada.
Por um fio
De acordo com os especialistas, o Juventude tem 99% de chances de rebaixamento e pode receber a pá de cal do Palmeiras, esta noite. O Palmeiras quer uma vaga na Libertadores. Para
garantir o seu lugar no G4, precisa marcar todos os pontos em casa. Só mesmo um
milagre para tirar o Juventude dessa.
Ausência
Não sei exatamente quais foram as razões da ausência de Pelé na cerimônia em que a Fifa anunciou o Brasil como sede da Copa de 2014. Mas também me alinho entre os que acham que, em matéria de futebol, Pelé e o Brasil são a mesma coisa. Não dá para entendê-los separados.
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