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 | 31/10/2007 15h10min

Presidente da FIA duvida que Raikkonen perca o título

Recurso da McLaren pede punição da Sauber e da Williams, que daria taça a Hamilton

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, considera "muito pouco provável" que Kimi Raikkonen perca o título e Lewis Hamilton seja declarado campeão mundial de Fórmula-1 no dia 15 de novembro, após a reunião do Tribunal de Apelação do organismo. O tribunal estudará o recurso apresentado pela equipe McLaren-Mercedes contra a decisão dos comissários esportivos do Grande Prêmio (GP) do Brasil de não punir as equipes BMW-Sauber e Williams-Toyota, após a comprovação de que a temperatura do combustível de seus carros não cumpria com o regulamento durante a última corrida do ano.

Hamilton, piloto da McLaren-Mercedes, chegou na sétima colocação, logo atrás do alemão Nico Rosberg (Williams-Toyota), do polonês Robert Kubica (BMW-Sauber) e do também germânico Nick Heidfeld (BMW-Sauber). Uma hipotética desclassificação destes três pilotos poderia permitir ao britânico somar os pontos necessários para chegar ao título. Mosley declarou hoje que essa hipótese é "muito pouco provável", embora tenha assinalado que poderia ocorrer, pois o caso será analisado por um tribunal de apelação formado por advogados que não possuem ligação com nenhum dos países envolvidos.

— Não haverá advogados britânicos nem italianos. É um tribunal independente — disse.

No entanto, Mosley acha que mesmo que os carros (da BMW-Sauber e da Williams) fossem excluídos, os advogados do tribunal de apelação não seriam obrigados a reclassificar Hamilton. O presidente da FIA acredita que há um exagero em atribuir o papel de "salvador" da Fórmula-1 a Hamilton.

— Se no ano que vem ele repetir o que fez nesta temporada, então poderemos falar que teve um grande efeito na Fórmula-1. Certamente, ele ajudou muito no Reino Unido. Também aumentou o interesse (na Fórmula-1) no resto do mundo, sobretudo porque não vem de uma família rica. Mas na Fórmula-1 sempre surge alguém novo. Se não tivesse sido ele, teria sido Rosberg ou Kubica, ou alguma das novas estrelas, como o alemão Sebastian Vettel. Portanto, acho que existe uma clara tendência a exagerar a importância de Lewis Hamilton no Mundial de Fórmula-1 — completou ele.

EFE
 
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