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 | 09/12/2002 10h37min

Produção cresce 1,7% em outubro

Índice positivo é o quinto consecutivo em 2002

Dados divulgados nesta segunda, dia 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístca (IBGE) revelam o quinto crescimento consecutivo registrado pela produção industrial brasileira. Em outubro de 2002, a taxa elevou-se em 1,7% na comparação com o setembro de 2002 e em 8,9% na relação com outubro do ano passado.

Depois da nova apuração, o indicador acumulado do ano saltou dos 1,1%, no período janeiro-setembro, para os 1,9% no período janeiro-outubro. O resultado dos últimos 12 meses é positivo em 0,9% – primeira marca positiva desde março.

O aumento na produção de 1,7%, na série livre de influências sazonais, entre setembro e outubro deste ano, é o quinto consecutivo neste tipo de comparação. Assim, desde que retomou o crescimento, em junho, a indústria já acumula aumento de produção de 4,6%, sendo que nos dois últimos meses o acréscimo foi de 2,8%. Na comparação de outubro 2002 com setembro 2002, 16 dos 20 ramos pesquisados e as quatro categorias de uso obtiveram taxas positivas.

Por ramos industriais, vale citar os resultados positivos de material de transporte, no qual se observa crescimento de 6,7%, metalúrgica, com 3,3%, mecânica, 2,9% e produtos alimentares, 1%. A indústria de material de transporte, que nos dois últimos meses elevou seu patamar de produção em 19,8%, chega em outubro com o nível mensal mais alto desde novembro de 1997.

Na outra ponta do levantamento, aparecem os setores de vestuário, cuja produção recuou 4,3%, têxtil, com queda de 2,3%, e material elétrico e de comunicações, com leve baixa de 0,6%. Este registra queda há quatro meses e acumula redução de 5,2% no período.

Entre as categorias de uso, o segmento de bens de consumo duráveis avança 17,2% em outubro, relativamente a igual mês do ano anterior, impulsionado sobretudo pelos 35% de aumento na automobilística. Também com taxa acima da média industrial, a área de bens intermediários atinge crescimento de 9,9%, com vários de seus subsetores superando os 10% de expansão: alimentos e bebidas elaborados para a indústria, por exemplo, chegam a patamares de 15,2%; combustíveis e lubrificantes básicos alcançam 24,6%, e peças e acessórios para equipamentos de transporte industrial apresentam saldo positivo de 12,4%.

Entre o seguimento de bens de capital, destacam-se positivamente as máquinas para o setor agrícola, cuja produção se eleva em 29,1%. Em seguida, vêm os bens de capital para fins industriais, alta de 13,3%, e para o setor transporte, 11,1%. Negativamente, a principal pressão vem dos equipamentos para o setor de energia elétrica, cuja baixa chega aos 55,3%. Entre os semiduráveis e não duráveis, a liderança do crescimento fica com o subsetor de alimentos e bebidas elaborados para o consumo doméstico (6,6%), onde destacam-se produtos tipicamente de exportação, como o suco de laranja e a carne de bovino congelada.

O indicador acumulado para o período janeiro-outubro mostra acréscimo de 1,9%, com a extrativa mineral crescendo 13%, e a indústria de transformação 0,6%, primeiro resultado positivo de 2002. Os principais impactos vêm do dinamismo das indústrias extrativa mineral (13,0%), mecânica (7,0%) e de produtos alimentares (4,6%). O recuo de 11,7% assinalada pela indústria de material elétrico e de telecomunicações responde pela maior influência negativa.


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