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 | 12/10/2007 10h15min

Brasil exibe produção nacional em Feira de Alimentação da Alemanha

Empresas brasileiras devem negociar US$ 500 milhões no evento

Os 150 empresários brasileiros que participarão a partir deste sábado, dia 13, da Feira Internacional de Alimentação da Alemanha (Anuga), em Colônia, devem faturar cerca de US$ 500 milhões ao longo dos próximos 12 meses. A previsão é do coordenador da unidade de Eventos Internacionais da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Juarez Leal.

– O ambiente econômico é muito favorável. Por isso a gente acha que haverá pelo menos entre 10% e 15% de aumento nas exportações – disse.

Na edição anterior da Anuga, que ocorre a cada dois anos, foram gerados negócios para as empresas brasileiras de US$ 400 milhões.

Na avaliação de Leal, o Brasil tem uma participação importante no cenário mundial, principalmente no setor de carnes e do agronegócio.

– (O objetivo) é melhorar cada vez mais o posicionamento do Brasil como "global player" e ampliar as possibilidades dos outros produtos, como orgânicos, café, bebidas, além de biscoitos, massas e balas, em que a gente também é muito forte – definiu o coordenador, sobre a feira, e completou:

– O que é importante na Europa é que se trata de um mercado que tem uma renda per capita muito grande. Eles têm densidade e demanda por esse tipo de produto. Então, a gente vê como uma grande janela de oportunidades para o Brasil. Só que eles precisam conhecer mais o que a gente tem feito. Por isso é que a Apex, junto com as entidades com as quais tem projetos de promoção, faz essa ação de grande peso na Alemanha.

Uma das empresas do setor de orgânicos que participa da feira é a Organic Life, do Rio de Janeiro. A perspectiva, segundo um dos donos, Adriano Figueiredo, é instalar uma base de vendas na Europa, em especial na Alemanha e na França, onde vê possibilidade de vendas baseadas em mercadologia.

– A gente não está hoje muito interessado em fazer volume financeiro. Eu prefiro fazer uma venda que seja constante do que só vender uma vez e não vender mais – explicou.

O coordenador da Apex-Brasil, Juarez Leal, disse que além dos orgânicos, que são sempre um atrativo para os europeus, será enfatizada a participação das carnes do Brasil. De acordo com Leal, atualmente metade do mercado mundial de carne de frango é atendido pelo Brasil; e a carne bovina alcança quase 20% do mercado internacional.

Mais de 108 países participam do evento, que reúne compradores além da Europa, do Oriente Médio, Ásia e África.

AGÊNCIA BRASIL
 
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